Olhe para mim,
Mulher de olhar distante,
Mulher de olhos de vidro
Vidrados no horizonte.
Perto estou e te quero
E meus olhos são teus,
Olhe-me, busque-me, ache-me
Em vez de buscar a Deus.
Olhe para mim um instante
Mesmo que seja de repente,
Prefiro ser visto sem querer
A não ser visto, indiferente.
E quando eu for embora
Dê-me ao menos um adeus,
Com os teus olhos burgueses
Olhando os meus olhos plebeus.
10 comentários:
eu não disse que eu ainda contrato a sua pessoa não como psicólogo, mas como poeta? Pois então, o contrato tá de pé!
:))
Meu poeta preferido, você fez tudo lindo dessa vez.
Flores pra você.
vai assistir aula de fisiologia, porra.
Que doce, suave, ao mesmo tempo tão severo na exigência sem direito. Lalo, vc exprime bem os sentimentos, rapaz.
Inconsciente vc fez essa poesia para minha humilde pessoa e sabes o pq digo isso! T_T
Eeu nome já está na lista de futura consumidora de seus livros, né?
aishahs
O ruim é que eu sempre tento, mas nunca consigo expressar bem quando gosto de uma coisa.
Foi um desafio pensar em algo pra comentar nesse poema.
Então vou ser bem simples: Está muito belo.
tsc... não foi legal. hahaha
;*
Olá - Poeta!
E agora com essa sonoridade e rimas no ponto certo...
Um som é o que é, a musica dos olhos nem tanto burgueses...
Poesia das ruas, dos plebeus apaixonados pelas belas e surreais divas...
Abraços
Saudações Poéticas
Everaldo Ygor
romeu e julieta?
Não sei se a distância geográfica vai permitir o entendimento do comentário que vós digo com toda a força positiva da intenção original, mas tu é um cabra muito pai-d'égua...que é igual a dizer que tu escreve muito...já faz dias que tu não atualiza...não nos deixe sem poesia...
: ~~~~
Owwwwn, pode deixar eu olho pra você sempre!
:****
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