Tuas poucas palavras duras
São tua própria ditadura, te censuras.
E o chão fica branco da nevada de ti
E eu me jogo em tua avalanche,
Me congelo no teu frio alpino.
E eu me jogo em tua avalanche,
Me congelo no teu frio alpino.
Eu que não acho ruim,
Eu que sempre quis ver a neve,
Eu sempre nordestino.
Eu que sempre quis ver a neve,
Eu sempre nordestino.
(Lalo Oliveira)
21 comentários:
Também não acharia ruim.
Também sempre quis ver a neve.
Também sempre fui nordestina.
E seus versos estão lindos hoje.
Um grande beijo,
Nina.
Vejo que não perdeu o tato, mestre poeta.
Mas sempre saio imaginando quando passo pelo seu blog: será que o que vi foi a pintura inteira, ou apenas enxerguei um pequeno pedaço como se todo fosse...?
Esta frigidez nordestina, fria como um sol de 40° está muito boa.
Adoro seus escritos, menino poeta.
Olá...
Aportar e sentir a intensidade de suas linhas...
Eu sempre quis ver a neve e a nave...
Ótimo!
Abraços Saudosos
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/
Belos versos, meu caro.
"Se a poesia tivesse explicação, perderia a graça", diz um grande amigo e poeta Canabarro Tróis Filho.
Abraço
Também não acharia ruim.
Também sempre quis ver a neve.
Também sempre fui nordestina. [2]
Parabéns .. adoravel o seu poema ..
Abç.
Muito bom hein... Parabéns. Gostei do estilo das poesias...
www.infoxcomp.com
Com certeza *-*
Volte sempre *-*
vou te linkar ok?
beijooes!
Belos versos...
Frios e quentes, ao mesmo tempo.
Beijos.
ha ha legal
fala sobre a vontade do nosdestino em querer ver a neve? gostei.
jUKA
Não, Juka, não fala disso. Nem de perto.
Bela imagem poética! Realmente a frigidez de sentimentos é bem mais difícil de suportar que a do corpo. Nos soterra em avalanches onde frialdade e crueldade aparecem numa rima infame! Abração!
Mas você possui um jeito inovador de escrever...
Altera postagens com poemas dos mais diversificados.
Muito bom, só acho difícil mensurar algo por aqui, até porque poesia é algo de tato, para ser sentida. Difícil ser comentada.
Valeu
bonito poema.
não há muito o que falar, ele é bem direto e simples. no entanto, há mais nele sobre a realidade do que simples palavras.. Por exemplo, o homem que não liga se a mulher é frigida, fria. que gosta de neve [ele que é nordestino].
Esse final foi ótimo, Lalo!
Gosto quando vc escreve ligado a nossa realidade, quando o contexto é nosso espaço, nosso imaginário!
Beijão.
a minha preferida!
Me falta ler os primeiros posts, que vão de contos a poesias, mas achei todos louvaveis...
Algumas poesias me lembraram Carlos Drummond...
Encontrei por acaso seu blog e que feliz acaso!
Encontro esse belo poema e fico pensando que há um espanto e uma beleza incomum nas coisas simples..
vc disse tudo em tão poucas palavras sobre as incongruências dos seres amantes,
bjs
Maravilhosa essa poesia. Amo versos de contrastes! E que lindo versaste!
\õ/
tudo posso, tudo deve, ser ver ter sentir, hoje, amanha tauves, mas hoje.
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