rápido como quem passa
correndo para ir pra casa
em um ônibus pequeno,
lotado de outros dias,
anos, décadas e séculos,
no pequeno ônibus lotado
com destino ao passado.
Quando encontrei um amor?
Não lembro se ontem
em um ônibus pequeno,
lotado de outros dias,
anos, décadas e séculos,
no pequeno ônibus lotado
com destino ao passado.
Quando encontrei um amor?
Não lembro se ontem
ou antes de anteontem;
quando fui criança,
quando fui criança,
E aprendi a andar, de bicileta, correr, somar?
Não sei;
quando fui feliz?
Não lembro.
Mas nessa condução
todos os dias se encontram
e acenam para mim,
enquanto partem
para nunca mais.
Não sei;
quando fui feliz?
Não lembro.
Mas nessa condução
todos os dias se encontram
e acenam para mim,
enquanto partem
para nunca mais.
Um comentário:
Interessante analogia sobre vida e ônibus. Passa, as vezes rápido, as vezes demorado. Hora cheio, hora vazio.
Mas o importante é que passam...
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