Hedonismo

Quando piso no que resta do cigarro
Vingo-me da minha auto-destruição
Dou uma pisada e um escarro
E acendo outro, sem preocupação.

Mesmo quando boêmio e ébrio, são
‘Às vezes é preciso perder-se e depois
Reencontrar-se’ ou não
Se é certo que a vida passa, pois
Pra que tanta limitação?

Viva o hedonismo, o prazer
Desmedido sem tanta normalização
Nisto há somente uma condição:
Melhor do que não ser, é ser.

Melhor ser
Do que não.