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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mamãe, eu sou revolucionário

Mamãe, eu sou revolucionário
não vou cortar o meu cabelo
nem fazer a barba,
quero ficar parecido
com Che Guevara.

Uso roupas coloridas,
me chamaram para trabalhar
e eu disse que não sou palhaço
sou revolucionário.

Mamãe, o mundo é mau
tão desigual
o homem não presta
tem gente que se detesta
o capetalismo mata...

Vou tomar o poder
e depois vejo o que fazer,
nisso ainda tenho que pensar
por enquanto só sei reclamar.

O preço da passagem, mamãe,
tá um absurdo,
se bem que eu só ando de carro,
sou viciado
em cigarro.

E antes que eu esqueça de avisar,
mamãe, por favor,
me traga um big mac
pro jantar.

4 comentários:

Anônimo disse...

Me fez lembrar alguns nobres conhecidos...
PF: Poderia dar uma boa música na voz de um bom interprete.

Ingrid B. Montenegro disse...

Não sei o motivo, mas acho que ficou meio cazuza, as palavras, o estilo! Olhae, vende pra virar música! rs

Aí lendo, eu pensei: "mamãe, eu já quis ser um revolucionário". Como a gente se engana. rs

adorei, Lalo.

Lizi Correia disse...

mamãe eu quero
mamãe eu quero
mamaãããe eu quero mamar
traz a chupeta
traz a chupeta
traz chupeeeta pru nenê não chorar!

Only feelings disse...

Com certeza é um estudante de história, filosofia ou ciências sociais.... isso cheira a praça da alegria. :)