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Não tenho temor dos momentos,
da vida não tenho receio.
Ora alegrias permeio,
ora permeiam tormentos.
Pouco me importa o sofrer
e as, que me deixa, cicatrizes.
Mais importa o sobreviver
desfrutado em horas felizes.
E cresço e tomo medidas,
lapidado como pedra pome
nesta história resumida:
Cada um por vez mata a fome;
Um dia eu como a vida,
em outro ela me come.
4 comentários:
Muito bom!
Gostei desse, Lalito!
Vejo que não perdeu o jeito para as poesias - excelentes versos, como sempre.
Teu final me lembrou algo que ouvi de um promotor em um júri certa vez:
"um dia, a banana come o macaco"
Tenho inveja de quem consegue encarar a vida com tamanha placidez... É algo que me falta.
Lindissimo...
Versos tão tocantes =~
Parabéns Lala ;)
Parabéns!!! Ritmado e lírico. Expressa a maturidade no teu sentir.
Viver é isso: esse eterno lapidar-se.
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