O que há de gozo e de insano na tua dança?
E nos teus desperdícios alegria a cima?
O que há nos teus mistérios
que anoitecem meus olhos e enluaram meus medos?
Seus dedos que entrelaçam fumaças...
O que há na tua aflição de silêncio e cortesia?
Nas tuas máscaras nuas na cintilação das tuas pupilas,
Nas mordidas da tua demora
Na minha jugular que jorra
Tua essência ainda pulsante e fria.
(Thaysa Cordeiro)
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